Animais Silvestres e Exóticos

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01/10/2012 17:06

 

Jabuti-piranga (Chelonoidis carbonaria), Jabuti-tinga (Chelonoidis denticulata), são as duas espécies encontradas no Brasil. 

São animais de temperamento dócil, calmo e comportamento extremamente vagaroso o que os fez tornar-se tão populares. Porém, muitas histórias que não são verdadeiras surgiram em torno da criação deste animal, sejam por pura superstição ou por falta de conhecimento sobre o manejo adequado, acabam surgindo histórias que na maioria das vezes acabam prejudicando a qualidade de vida deste animal.

Neste artigo, vamos expor os principais cuidados, e qual a recomendação para um manejo adequado deste animal em cativeiro.

 

Quem nunca ouviu a história de que jabuti embaixo da cama ajuda a curar asma?

Além de nada ser provado, e uma ideia sem fundamento algum, manter o jabuti longe da luz, prejudica e muito a saúde do animal. Há relatos de famílias que compram um animal somente para esta finalidade, e o esquecem embaixo da cama, este passa dias sem comer ou ingerir agua, além de não receber luz solar, que é primordial para a síntese de vitamina D, responsável pela síntese do cálcio no organismo. Existem relatos de animais que passaram mais de um mês sem que a família tomasse conhecimento de sua presença.

Já ouviu dizer que jabuti vive das fezes de outros animais?

Algumas pessoas mais idosas já devem ter ouvido falar que jabuti se alimentava de fezes de outros animais, e por fim criavam esses animais juntos de outros para que eles se encarregassem da destinação das fezes, o problema aqui é que o animal se alimentava pois era a única fonte de energia disponível, e o risco de contaminação é altíssimo, uma alimentação adequada compostas de verduras, legumes e frutas, além de um fornecimento de proteína animal ( insetos, filhotes de camundongo, ou até carne moída cozida  desde que utilizado suplementos adequados ) e uma ração especifica para jabutis de boa qualidade, deve ser oferecida diariamente para o animal.

Jabuti passa meses sem comer ou beber.

De fato esses animais possuem capacidade de hibernar no inverno para poder conservar energia, porém o animal hibernar em um cativeiro é um pouco controverso. Deve se analizar as condições que este animal esta vivendo para saber se é uma hibernação ou então estar em um estado apático devido à algum problema de saúde. Geralmente em um cativeiro adequado raramente iremos ver o animal hibernar, caso seu animal esteja apresentando falta de apetite consulte um veterinário para ter certeza.

 

Manejo adequado para um jabuti:

Alimentação:

Verduras:

Folhas verdes escuras ( Almeirão, Catalunia, rúcula, agrião, folha de espinafre, folha de mostarda, entre outras)

Obs: Alface, repolho, acelga, ou qualquer outra que seja verde clara não é indica pois pode causar diarreia no animal.

Legumes:

Basicamente todos lavados, crus e de preferencia ralados para facilitar a ingestão.

Frutas:

Todas com excessão ao abacate que pode causar intoxicação, e cuidado com a quantidade de tomate.

Ração de boa procedência, especifica para jabutis, informe se com seu veterinário, qual a melhor ração para seu animal.

O animal deve se ser mantido em local  fresco, sua temperatura varia de acordo com o ambiente, portanto deve se redobrar a atenção no inverno, podendo até fornecer aquecimento com o auxilio de aquecedores específicos para répteis.

O piso não pode ser liso pois dificulta a mobilidade e pode causar problemas articulares em longo prazo.

Caso o animal não tenha acesso direto a luz solar, pode ser conveniente instalar lâmpadas com radiação UVA e UVB, para favorecer o crescimento do animal.

Pode se oferecer Carne moída para o animal, mas esta deve compor até 5% da alimentação do animal, e deve  ser fornecida cozida e com suplementação de composto veterinário, antes de fornecer, consulte um veterinário para saber qual o melhor suplemento e a quantidade exata, pois uma dose maior pode prejudicar a saúde.

Apesar de todas as histórias e mitos, o jabuti é um animal que agrada a muitas pessoas e sendo cuidado com muito carinho, amor e responsabilidade, irá te acompanhar por muitos anos e com certeza acompanhará mais de uma geração, já que são animais que podem chegar até 100 anos de idade.

Justiniano Proença Filho

CRMV: 26087

26/03/2012 16:43

Cuidados com seu coelho.

Na sociedade esta cada vez mais comum a procura por esses animais, hoje muitas famílias escolhem o coelho como pet, não só por sua beleza, mas também pela ausência de ruídos e certa independência, porem, como qualquer outro animal requer uma serie de cuidados para que  se mantenha saudável.

Neste texto vou citar alguns dos principais cuidados que deve se ter para que seu pet se mantenha sempre bonito e saudável.

Alimentação:

O coelho não deve ser alimentado somente com ração específica, estes animais necessitam de uma alta quantidade de fibras em sua dieta e as rações existentes no mercado não proporcionam a quantidade suficiente de fibras para uma boa dieta, outro motivo para não se fornecer somente ração, é que estes animais possuem, crescimento dentário continuo, e a ração não é suficiente para o desgaste dos dentes, fique atento! Ofereça verduras frutas e legumes para seu coelho a dieta deve ser baseada em uma proporção de 70 a 80% de vegetais contra 30% a 20% de ração especifica para coelhos.

Ração:

Deve se procurar uma ração de boa qualidade para seu animal, procure evitar marcas especificas para animais de produção pois estas visam o ganho de peso o que não é interessante para seu pet.

Frutas, verduras e legumes.

Procure se informar com um veterinário competente quais os vegetais mais indicados para seu animal, nem todos os vegetais são indicados!

Cuidados com o manejo:

Um dos grandes problemas dos coelhos, é a impactação do trato gastrointestinal por bolas de pelos (tricobesoar) diferentemente dos gatos, os coelhos não são capazes de expelir os pelos que ele ingere durante as suas limpezas, quando ingerido em alta quantidade, os pelos formam uma espécie de malha na saída do estomago para o intestino impedindo a passagem de alimento causando então uma estase do trato gastrointestinal podendo levar o animal a óbito em seu estado mais grave.

Para prevenir que isto aconteça o melhor método é a prevenção com escovações diárias, existem alguns produtos que ajudam na prevenção, porem seu uso só deve ser com recomendação de um veterinário.

Outro grande problema que afeta nossos queridos lagomorfos (não, coelhos não são roedores) e o desgaste desigual dos seus dentes.

Coelhos possuem crescimento dentário continuo, ou seja seus dentes não param de crescer, por isso precisam estar sempre roendo materiais duros para realizar o desgaste, com o tempo esse desgaste pode ser desigual devido ao movimento da mastigação e causa a formação de pontas dentárias, que podem lesionar a mucosa oral, causando extrema dor para o animal e levando este a anorexia, quando isto acontece deve se levar imediatamente o seu animal a um veterinário especializado, para que se possa realizar o desgaste cirúrgico da arcada dentária, não esqueça que seu coelho não possui apenas os dentes incisivos que vemos quando ele abre a boca, mas também possui  os grupos de molares e pré molares, que por sua anatomia, não são visíveis sem o auxílio de aparelhos como o otoscópio ou radigraficamente.

Sempre mantenha seu animal supervisionado quando estiver solto:

Coelhos são animais bastante curiosos e tem o hábito de roer tudo que esteja ao seu alcance, portanto sempre mantenha fios elétricos e materiais tóxicos devidamente afastado de seu animal.

Dicas:

- Escove sempre seu coelho!

- Mantenha uma dieta saudável!

- fique atento, quando houver algum sinal diferente,

- Fique atento a diarréias, corizas, secreções, perda de peso, e desidratação, na presença deste e de outros sintomas procure um veterinário da área de animais silvestres !

- Faça sempre um “check up”! nada melhor do que manter a saúde do seu animal sempre sobre observação!

 

                                                                                              Criado por: M.V Justiniano Proença Filho                                                                                                                                                                                     CRMV: 26.087

 

20/06/2011 17:49

 

 

 

Estamos bem no meio do inverno, e com as quedas de temperatura, todos nós procuramos defesas contra o frio, Blusas jaquetas cobertores, roupas para seus cães, mas e quanto as aves o que fazer para proteger durante as temperaturas baixas do inverno.

Antes de tudo, todas as aves tem uma das melhores proteções contra baixas temperaturas que existe, as penas tem uma capacidade excelente de isolamento de temperatura, porém elas funcionam como um casaco de lá, não esquentam, somente mantém a temperatura corpórea por entre as penas e o corpo mantendo a ave aquecida.

Pensando nisso, devemos considerar que fatores externos como o vento e a umidade irão diminuir a temperatura da ave e, por principio devemos cuidar para que a ave fique afastada de tais fatores.

Podemos utilizar, diversos métodos para isolar a ave do frio, cobertores são os mais comuns e mais baratos mas podemos utlilizar também alguns aquecedores de ambiente, mas tomando cuidado para que estes não esquentem demais.

Outro cuidado que devemos ter é quanto a umidade do ambiente, na maioria das regiões do Brasil, na época do inverno a umidade relativa do ar tende a ser baixa, e a grande maioria dos aquecedores de ambiente tendem a diminui-la ainda mais favorecendo, e muito, infecções e irritações do trato respiratório.

Uma excelente escolha para evitar tais problemas, é a utlização de umidificadores de ambiente,entretudo caso queiram optar por soluções mais rápidas e baratas, pode se usar copos com água, panos umidos, porém a efetividade destas " técnicas" nem sempre são satisfatórias mas servem como solução temporária e imediata,

uma otima alternativa à tudo isto, são aquecedores especificos para animais, geralmente repteis, (lâmpadas de cerâmica)são uma fonte de aquecimento muito boa, duravel e não retira a umidade do ar, o preço contudo é um pouco alto, porém analisando o custo e a durabilidade vemos que é um produto que não será reposto tão facilmente, já que estas lâmpadas não "queimam" com facilidade. Claro que ao optar por usar essas lâmpadas devemos tomar alguns cuidados:

- não deixe muito próximo e, de maneira nenhuma, que o animal tenha contato, pois o contato direto pode causar queimaduras graves

- posicione de uma forma que ela forneça um local quente no recinto ou gaiola, pois o animal deve ter um local para se esconder do calor excessivo.

tomando o devido cuidado, seu pet terá um ótimo inverno e você com certeza não terá problemas com o frio.

 

 

 

 

 

 

26/12/2010 10:09

Nós da MedVet Silvestres desejamos a todos um natal cheio de alegrias e um ano novo repleto de realizações

que nossos companheiros exóticos continuem nos trazendo alegrias, e que no futuro possamos conviver ainda mais com esses companheirinhos,

um execelente 2011 para todos !!

28/07/2010 21:57

Olá a todos,

É em tom de desabafo que escrevo este artigo. Infelizmente tomou forças a discussão de se proibir a criação legal de animais selvagens para pet no Brasil, recentemente foi publicado na Revista Nosso Clinico, que tem como público em sua maioria médicos veterinários, um artigo escrito por membros do ministério público e membros do Ibama, com o Titulo "Porque não devo ter animais silvestres e porque optar por animais domésticos" expondo claramente motivos para não se possuir animais selvagens como pet.

Porém o artigo não foi escrito de forma imparcial, expondo alguns pontos que induzem o leitor a tomar partido e formar, erroneamente, um tipo de opinião.

Em alguns pontos a reportagem frisa desvantagens como aspectos zoonóticos dos animais silvestres e a origem dos animais que são vendidos.

Contrapondo estes fatos, com relação a aspectos zoonóticos, sim há riscos, porém o mesmo risco existe com animais domésticos, cães e gatos também transmitem doenças, como raiva, ou leishimaniose, porém não existe a discussão da posse destes animais.

Com relação a origem, é permitido ainda possuir animais desde que se tenha comprovação de origem, marcação do animal, como é ilustrado na reportagem, e estes criadouros comerciais ou conservacionistas são hoje responsaveis por um aumento na população de diversas espécies que correm o risco de extinção.

Proibir a Criação Legal só aumentará, ao meu ver, o tráfico de animais. A proibição se deve ao fato da falta de capacidade de pessoal e de material dos orgãos de fiscalização competentes ao assunto.

O mercado Pet destes animais está  ascendente há alguns anos e assuntos como este são um "balde de água fria" neste mercado.

Esta ascensão indica sobre tudo um maior interesse da população em animais de origem legal, e também da preocupação com o bem estar destes animais em cativeiro.

Outros assuntos ambientais deveriam ser discutidos com tanto entusiasmo, como  o desmatamento de nossas florestas que é responsavel por uma parcela muito maior de morte dos animais de nossa fauna, processos de apropriação inadequada de areas verdes, capturas de animais de vida livre entre outros.

Precisamos na verdade é de incentivo de criação legal, seguindo meios rigorosos de fiscalização e de uma politica para que esta criação contribua também para o enriquecimento de nossa fauna.

 

Uma boa semana aos verdadeiros amantes dos animais.

 

Justiniano Proença Filho

Médico Veterinário

CRMV 26.087

 

26/07/2010 21:53

Olá a todos os leitores,

após um tempo sem atividade, estou de volta com um assunto bastante sério.

Uma prática bastante comum é a de consultar o funcionário de um pet shop ou uma agropecuaria antes de procurar o veterinário.

infelizmente alguns profissionais visando o próprio lucro, acabam receitando, na maioria das vezes erroniamente, algum medicamento para seu animal que está doente.

Esta prática é proibida, e pode piorar a situação do animal, a economia inicial, pode se tornar na maioria das vezes um prejuizo muito maior, tanto para seu animal de estimação quanto para seu bolso, muitas vezes os casos de intoxicação ou hipervitaminose, os mais comuns provinientes deste tipo de histórico, são muito dificies de se reverter, podendo levar o animal a óbito.

Antibióticos de amplo espectro, muitas vezes podem tornar as cepas de infecção resistentes ao antibióticos especificos, tornando a cura um processo muito mais complicado e dificil de se alcançar.

Além de todos estes problemas, somente um médico veterinário saberá receitar a dose correta do medicamento, que não é feita a esmo mas sim proveniente do conhecimento técnico do veterinário em questão.

Portanto, pense duas vezes antes de medicar seu animal sem prescrição de um veterinário, não confie em medicações de uma pessoa que não tem conhecimento técnico para indicar qualquer procedimento.

 

Uma boa semana a todos os amantes dos animais

 

 Justiniano Proença Filho

Médico Veterinário

Crmv 26.087

29/04/2010 21:04

019- 7803 4684 para atender os clientes de americana e região !!

 

20/04/2010 13:24

 

Aves de companhia estão suscetíveis a várias doenças, entre elas, uma que causa grande transtorno para a ave e seus proprietários é o debicamento de  penas  e Auto-mutilação.

Existem diversos motivos para que este debicamento ocorra, desde ectoparasitas como os carrapatos, ácaros e piolhos, até o estresse e o manejo inadequado. É importante para o tratamento que se avalie muito bem as condições que a ave esta sendo mantida.

Psitacídeos são em sua maioria aves que necessitam de muita atenção, mudanças na rotina da ave pode causar estresse comportamental se refletindo em debicamento das penas ou dos membros, causando automutilação.

O tratamento se inicia com uma boa anamnese, e um acompanhamento de um veterinário especializado que vai avaliar a melhor conduta a ser tomada para o tratamento, verminoses  e ectoparasitas devem ser tratados pelo médico veterinário, cuidado com a auto medicação para esses animais existem doses especificas dos  medicamento indicados para o tratamento, e somente o médico veterinário saberá aplicar com segurança, sem intoxicar o animal.

Os medicamento variam desde anti parasitários até medicações ansiolíticas para controlar o comportamento do animal

Esta doença é uma das mais difíceis de ser tratada, pois o tratamento envolve não somente os medicamentos, mas também a colaboração dos proprietários para que consiga suprir as carências da ave, diminuindo assim o estresse causado

Dicas :

- Mantenha sempre uma alimentação saudável para a ave, e evite alimentos  gordurosos ou que não façam parte da dieta da ave

- A higienização da gaiola  e dos  acessórios  da ave previne o surgimento de ácaros, piolhos e carrapatos,

- Não tente  o tratamento, aos primeiros sinais da doença consulte um médico veterinário especializado no tratamento destes animais.

Faça sempre uma avaliação da sua ave, conhecer o histórico do animal e fundamental.

Justiniano Proença Filho

CRMV: 26087

 

04/04/2010 22:01

A nova toca do coelho

Dócil, pouco barulhento, limpinho e habituado a espaços pequenos, o bichinho mais popular da Páscoa virou o companheiro ideal para famílias que vivem em apartamentos. Aprenda a cuidar bem dele

Giuliana Reginatto

É só bater a mão sobre o sofá que Chuvisco sobe, feito um cachorro. E na hora de lavar louça, se aninha nos pés da dona, como se fosse um gato. Basta ouvir seu nome que o orelhão fica em pé: será que vem bronca ou carinho? Atualmente, o chamado é só para brincar. Mas sua vida de coelho já foi muito mais tumultuada. “Quando ele chegou, filhotinho, aprontava muito, adorava roer os fios. E por isso não ficava solto sem supervisão”, conta a empresária Tatiane Ladeira, 31 anos.

Aos três anos, muito mais maduro, Chuvisco - carinhosamente apelidado de Chuchu - conquistou liberdade no apartamento que divide com a família Ladeira. “Ele não faz barulho, fica solto pelos cômodos, e só faz sujeira no cercadinho dele. É um bichinho ideal para apartamento”, acredita Tatiane, que já teve passarinhos, gatos, peixes e cachorros. “Achei que ele não fosse interagir tanto com a gente, que ficaria comendo o dia inteiro. Eu me surpreendi com a inteligência e com o carinho dele”, completa.

Faltavam 15 dias para a Páscoa de 2007 quando Tatiane resolveu adotar Chuvisco. Esta é a época, dizem os veterinários, em que a busca por coelhos mais cresce. “Noto um aumento de cerca de 50% na procura durante o período. E, mesmo nos outros meses, tenho visto uma aceitação cada vez maior dos coelhos como pets nos últimos anos. Já existe ração para coelho doméstico e tem até coleira específica para eles nos pet shops! É um bicho dócil, de personalidade independente, que não precisa de uma área grande e quase não emite sons. É indicado para apartamentos”, diz o veterinário Justiniano Proença Filho, pesquisador de animais silvestres.

Chuvisco também tem coleira, mas seus passeios costumam ser de carro, para buscar a filha de Tatiane na escola. Bárbara, de 11 anos, também é a protagonista de algumas cenas de ciúme com o coelho. “Ele é muito apegado comigo, às vezes fica com ciúmes da Bárbara, tenta avançar nela”, diz Tatiane. O comportamento possessivo, segundo Proença Filho, é mais comum em machos. “A castração é indicada para este caso, o coelho fica mais calmo”, explica o veterinário.

Especialista em animais silvestres, o veterinário Roberto Secchio, do Hospital Veterinário Sena Madureira, lembra que é importante observar a origem do coelho antes de adotá-lo. “Procure criadores que tenham referências de outros compradores ou grandes lojas, para aumentar a chance de ter um animal saudável”, enfatiza. Segundo ele, existem mais de 20 raças de coelhos: dos anões, com 500g, aos gigantes, de 10 kg. “A maioria pesa em torno de 2kg e vive de 8 a 12 anos.”

Secchio recomenda atenção à saúde do bicho. “Se está doente, ele esconde ao máximo sua fragilidade. Quando se nota algum sintoma, em geral a doença já está bem avançada. Isso tem a ver com a evolução da espécie: no passado, na floresta, se ele demonstrasse fragilidade seria uma presa fácil. Assim, diante de qualquer alteração é bom buscar um veterinário especializado”, diz. Os dentes também necessitam de cuidados especiais. “Eles nunca param de crescer e precisam ser desgastados. Coelho que só come ração mastiga errado e tem mais problemas bucais”, ensina. Folhas e legumes são boas opções. E o melhor: a família toda pode desfrutar de uma dieta saudável junto com ele.

ALIMENTAÇÃO
>>Há rações específicas para coelhos domésticos em pet shops. Atenção: verifique se o alimento escolhido não é destinado para coelhos de granja, de abate, para que o bichinho não engorde demais

>>A ração deve corresponder a 20% ou 30% da alimentação do coelho, sendo que sua dieta principal precisa ser à base de legumes, folhas e frutas.

>>Assim como os cães adoram ossinhos, os coelhos precisam de pedras de cálcio para roer. São produtos específicos para esta espécie, comercializados em
formatos variados (inclusive em forma de cenoura!), que podem ser encontrados em pet shops


HIGIENE

>>Coelhos não tomam banho. São muito limpos e se lambem com frequência, como faz o gato, como forma de higiene. Se ele, eventualmente, se sujar demais, use um lenço umedecido (de bebê)

>>São animais que não precisam de tosa. Passam por trocas de pelo constantemente e, por causa disso, dificilmente cheiram mal

>>É aconselhável ter uma gaiola grande, própria para coelho, que tem o piso vazado e uma gaveta acoplada na parte inferior. As fezes e a urina caem ali, facilitando a limpeza. Em geral, coelhos aprendem a usar o mesmo local como banheiro com facilidade

SAÚDE
>>Coelhos domésticos não tomam vacinas regularmente, mas devem passar por um check-up anual com veterinários especializados

>>São animais inquietos e, por isso, se machucam bastante. Em casa, batem nos móveis, caem do sofá ... Lesões traumáticas nas orelhas são frequentes

>>A bactéria pastorella é comum. Ela aparece como abscessos na pele e pode levar à infecção generalizada

>>Como se lambem, coelhos costumam ingerir muito pelo. Em alguns casos, é necessário passar por uma cirurgia para desobstruir o estômago

22/02/2010 16:50

 

Olá a todos,

Muitos proprietários têm essa duvida, devemos cortar as asas para que o animal não voe?

Se em sua casa não há nenhum tipo de segurança para que o animal não escape, então deve se fazer o corte das penas das asas.

Uma ave criada em cativeiro não tem condições de sobreviver em natureza, devido à falta de adaptação para sobrevivência ela terá grande dificuldade em encontrar alimento e se defender de predadores, por isso manter a ave segura dentro de casa é a melhor opção.

Porem um corte de asa mal feito também trará problemas para seu animal.

Podem ocorrer lesões tais como fraturas e contusões caso o corte de asa seja feito de maneira inadequada.

Por isso o único profissional capacitado para realizar este procedimento é o médico veterinário.

O corte de asa deve ser feito de modo que a ave não consiga sustentar o vôo por muito tempo, porem ela não deve cair quando salta.

A ave deverá “voar para baixo” isto evitará acidentes como quedas ou esbarroes em qualquer objeto próximo a ela.

O corte de asa também ajuda a modificar o comportamento de aves mais agressivas, já que aves tendem a ficar mais independentes quando voam.

Dicas:

- Sempre procure manter janelas teladas ou fechadas para evitar a fuga de seu animal.

- Não existe procedimento cirúrgico para incapacitar o vôo o corte de assa é um procedimento simples de corte de penas, que deve ser realizado periodicamente.

- Procure sempre um veterinário capacitado para a realização deste serviço.

Criado por:

M.V Justiniano Proença Filho

CRMV 26.067